Pular para o conteúdo principal

Acreditar

HOJE COMPREENDO QUE AS RESPOSTAS A CERTAS PERGUNTAS PODEM SER ENCONTRADAS EM MEU PRÓPRIO EU, SE EU IMPRIMIR EM MINHA MENTE INTERIOR O DESEJO FERVOROSO DE OBTER A RESPOSTA CORRETA, ENTÃO QUANTO MAIS CEDO EM TOMAR ESSA DIREÇÃO, MAIS CEDO SEREI INDEPENDENTE E APTO A ME SUBMETER A MIM MESMO. SEI QUE ENQUANTO NÃO EXPULSAR  O ÓDIO, O RANCOR E O PRECONCEITO DA MINHA ALMA DA MINHA CONSCIÊNCIA NÃO PODEREI PERCEBER A PRESENÇA DE DEUS. E PARA QUE O SENHOR DO MEU DESTINO, DESENVOLVA COM SERENIDADE O MEU EMOCIONAL, COMPREENDO QUE ALGUMAS PESSOAS COLOQUEM PEDRAS NO MEU CAMINHO NO SEU CAMINHO, NÃO DIGO ISSO SÓ PARA MIM E SIM PARA VOCÊ TAMBÉM QUE COM POUCO TEMPO E PACIÊNCIA ENTENDERÁ O QUE QUERO LHE DIZER,  NÃO TEMO  EM ERRAR, POIS SE EU NÃO ERRAR COMO SABEREI QUE CAMINHO TOMAR DIANTE DE OUTRA SITUAÇÃO. HOJE ACREDITANDO NA CAPACIDADE DE CRIAÇÃO, NA CAPACIDADE DE DESENVOLVER. ESTOU RESOLVIDO A DEDICAR ALGUNS MINUTOS A SER UM INTERNAUTA NA INTENÇÃO DE FORNECER O MELHOR DE MIM PARA COM O PRÓXIMO LE

Saúde

REPOSIÇÃO HORMONAL E CÂNCER DE MAMA

Alguns anos após seu início, na década de 80, a reposição hormonal (TRH) tornou-se panacéia. Prevenia doenças – inclusive cardiovasculares e algumas neoplásicas -, prolongava a juventude e mitigava os desagradáveis sintomas da menopausa.

Essa visão foi, durante uma década, sustentada por publicações na literatura médica, até que, um ano atrás, o National Institute of Health, dos EUA, abriu um braço de sua pesquisa – irrefutável pela metodologia e pela ausência de qualquer conflito de interesses -, mostrando que com TRH não havia diminuição do risco de doenças cardiovasculares e, em alguns casos, notava-se até um aumento considerável. Isso deu início a um processo de reavaliação do conceito e do uso de hormônio após a menopausa.
Há poucas semanas, os resultados percebidos obrigaram à abertura de um outro braço dessa pesquisa pesquisa, agora lidando especificamente com o câncer de mama, que é a principal causa de morte de mulheres por neoplasias (tumores) e cuja incidência e mortalidade vem aumentando ano a ano.
Foram estudadas 16.608 mulheres; metade delas usou a combinação de estrógenos equinos e medroxiprogesterona por um tempo relativamente curto (média de 5 anos), a outra metade recebeu placebo. No grupo que utilizou hormônios verificou-se o seguinte: um maior número de casos de câncer de mama; o diagnóstico foi mais tardio; e nos exames mamográficos houve mais anormalidades e mais dificuldades de interpretação. Essas diferenças foram estatisticamente significantes, não ocorreram por acaso.
Como ensinamento, fica a permanente dúvida descartiana, que deve estar na mente de qualquer pesquisador, combinanda com um ditado francês: “Na medicina, como no amor, não existe nem sempre, nem nunca”.




O tempo de maturação das novas aquisições científicas deve ser repeitado, a repetição das pesquisas e a busca da verdade devem ser constantes e, mais do que isso, não se pode deixar de, pelo menos, considerar a possibilidade de um viés financeiro quando os laboratórios farmacêuticos lucram abundantemente com a reposição hormonal e financiaram uma boa parte dos estudos que comprovaram o seu efeito benéfico em diferentes campos e que estão sendo agora desvendados.
Com relação às mulheres, elas devem sem angústia ou pressa – pois o risco adicional é pequeno -, procurar os seus ginecologistas para reavaliar a questão da TRH, que precisa, quando feita, ser acompanhada caso a caso, com observação continuada. Na prática, se as usuárias, de acordo com seus ginecologistas, decidirem pela reposição, suas mamas devem receber atenção especial – traduzida por mamografias anuais, informando ao radiologista sobre o uso dos hormôinios. Devem ser realizados também ecografia e exames clínicos semestrais. Com isso, não se afasta o risco aumentado pela reposição, mas se garante o diagnóstico precoce, que pode ser dificultado pelos hormônios.
Quando a detecção é precoce, a probalidade de cura beira 100% e não é preciso retirar a mama. Na maioria das mulheres que tratamos no Hospital das Clínicas, em estádios clínicos iniciais, logra-se, além da cura, mamas em geral esteticamente melhores do que aquelas que tinham de ser operadas.
O conceito da reposição hormonal mudou. Sua indicação é mais restrita aos sintomas da menopausa, devendo ser usada na menor dose pelo prazo mais curto. As alternativas ao seu uso são hábitos de vida mais sadios e tratamentos não-hormonais, como os existentes hoje para a osteoporose. Os estudos nesse sentido prosseguem e apontarão caminhos novos. Estão aí os fitoestrogênios sendo amplamente experimentados. Eles são eficientes para melhorar ondas de calor e a lubrificação vaginal. Suspeitamos – e estamos pesquisando isso – que eles possam diminuir o risco para o câncer mamário, mas isso ainda não está comprovado.
As pesquisas em medicina levam muito tempo; por isso, é sempre bom que usuárias e médicos não se deixem levar por modismos terapêuticos de forma acrítica e açodada, particularmente aqueles que agridem a natureza e os processos fisiológicos normais.
José Aristodemo Pinotti (†)






O B R I G A D O P E L A V I S I T A